Indústria de caju prevê aumento do volume de negócio até 2030

O Subsector de Amêndoas constitui fonte de renda para diversas famílias moçambicanas e contribui sobremaneira para o crescimento da economia no país. Actualmente o volume de negócios é de cerca de 220 milhões/ano, prevendo-se queatinja cerca de 500 milhões/ano até 2030.

Este desiderato foi manifestado, esta quinta-feira, em Maputo, pelo Director do Instituto de Amêndoas de Moçambique, Ilídio Bande, durante a sua apresentação no painel subordinado ao tema”Mecanismo para a  dinamização do Sector do Caju em Moçambique” naConferência Anual do Sector Privado (CASP), no qual tomaram parte como painelistas: Sr Jean Baptiste, representante da Nitidae, Sr António Valente, represente da Associação dos Industriais do Caju, Sr Domenico Borrielo, representante da Associação dos Comerciantes de Nampula,SrShrikant Omar,representante da OLAM.

Na apresentação o Director Geral do IAM, Ilídio Bande, partilhou os dados referentes a campanhafinda 2020/21, ondedestacou que foram comercializadas mais de 146 toneladas de castanha de amêndoas o que resultou num volume de Negócio de 220 milhões e o valor de Exportações foi de 111.6 milhões. No âmbito do programa de produção de Mudas de Caju, foram produzidas 4 milhões, e pulverizadas cerca de 8 milhões de plantas de cajueiros.

O Director Geral do IAM,na sua explanação reafirmou que apesar dos grandes ganhos conquistados no subsector de amêndoas, ainda persistem desafios atinentes ao aumento da produção e produtividade, mudanças climáticas; logística; Sistema de comercialização e financiamento.

Entretanto, como forma mitigar este cenário o dirigente explicou que, esta em curso a revisão da Lei do Caju 13/99 no qual apresentaaspectosinovativos para a dinamização da cadeia de valor do caju.

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