1960
Início das plantações massivas de cajueiros orientadas pelo regime colonial o que tornou Moçambique como maior produtor e exportador mundial da castanha de caju em 1972, onde atingiu uma safra de 200.000 toneladas.
1974
Moçambique atingiu o pico da produção com 213.000 toneladas de castanha de caju.
1977
Criada a Comissão Coordenadora da Comercialização da Castanha de Caju
Durante o conflito armado, período pós-independência, verificou-se a deslocação das populações das zonas de produção, o que afectou seriamente a poda e limpeza dos cajueiros, bem como a apanha da castanha. Além disso, o ataque sistemático dos centros comerciais provocou quase completa paralisação do circuito de comercialização. As consequências foram negativas para o país, notou-se o decréscimo do ritmo da produção de caju, bem como da rede comercial. Tendo em conta a importância estratégica da castanha de caju, o Governo criou a Comissão Coordenadora da Comercialização da Castanha de Caju, que visava fazer o acompanhamento da produção no País.
1989
Criada a Secretaria de Estado de Caju (SEC)
Pela queda drástica de Moçambique na posição de maior produtor e exportador mundial e como a Comissão Coordenadora da Comercialização da Castanha de Caju não reverteu a situação da queda de produção, houve a necessidade da criação da Secretaria de Estado de Caju (SEC) através do Decreto nº 79/83 de 29 de Dezembro. Vários trabalhos de estruturação foram realizados como é o caso da publicação do Diploma Ministerial 93/89 que criou nas Províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Inhambane e Gaza, os Serviços Provinciais e Distritais do Caju.
1997
Criado o Instituto de Fomento de Caju
Extinta a Secretaria de Estado de Caju (SEC) e criado o Instituto de Fomento de Caju através do Decreto 43/97 de 23 de Dezembro, com objectivo de revitalizar, impulsionar e tornar o subsector do caju em Moçambique mais dinâmico, interventivo e competitivo na economia nacional, com a missão de promover de forma sustentável o aumento da produção de castanha de caju, na organização da comercialização e a estruturação da industria de processamento, tendo em vista transformar vantagens comparativas, incrementar a renda das famílias rurais, gerar emprego e contribuir para a melhoria da balança de pagamentos.
2020
Criado o Instituto de Amêndoas de Moçambique, IP
Através do Decreto no 50/2020 de 1 de Julho foi criado o Instituto de Amêndoas de Moçambique, Instituto Público, com vista a dinamizar a economia rural dos produtores familiares e comerciais, contribuindo assim na diversificação do sistema de produção dos produtores e a subsequente geração de renda; no melhor aproveitamento das vantagens comparativas e competitivas do País, na geração de divisas para o País e na melhoria da dieta alimentar e aproveitamento dos seus benefícios para saúde.