SECTOR PRIVADO DEFENDE QUE A FIXAÇÃO DA TAXA DE PELÍCULA DA AMÊNDOA DEVE SER PRECEDIDA POR UM ESTUDO TÉCNICO

A Comissão de Agricultura, Economia e Ambiente da Assembleia da República convocou a CTA para audição sobre a proposta de Lei do Cajú. Participaram no encontro, membros da AICAJU – Associação dos Industriais de Cajú, e da ACIANA – Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nampula.

A questão de sobre-taxas de valorização dominou a audição, tendo o Sector Privado defendido a fixação da sobre-taxa da castanha em bruto de 18% para 22%, uma vez que se regista um decréscimo operacional das indústrias de processamento, podendo o aumento da taxa reavivar a indústria, depois da crise de 2017-2019. O País possui 18 fábricas com uma capacidade instalada de cerca de 112.513 toneladas de castanha de cajú, empregando mais de 17.000 trabalhadores, no entanto, actualmente estão em funcionamento apenas 4 fábricas.

Sobre a taxa de película da amêndoa, o Sector Privado defendeu que a sua fixação fosse precedido por um estudo técnico que mostrará a viabilidade que a indústria terá com esta taxa.

Na audição, foi ressalvada a importância de cultura do cajú para a economia rural, sendo que a nova lei deve ter em conta isso e saber o que o pequeno produtor está a beneficiar, porque o valor arrecadado na sobre-taxa tem sido alocado à fumigação e não à renovação do cajual. Estudos, indicam que nos últimos 20 anos, os tratamentos químicos não incrementaram a produtividade.

Por isso, o Sector Privado defende que se deve investir na expansão das áreas e na renovação do cajual para o aumento do rendimento por hectare.

Em relação aos exportadores, estes gastam 150 milhões de dólares americanos por ano em pagamento da sobre-taxa, aquisição de insumos e apoio aos produtores. A matéria-prima ainda tem um grande peso nos custos operacionais da indústria de processamento de castanha de cajú.

Fonte: https://cta.org.mz/

IAM SEDE

Next Post

Reunião e Harmonização Delegação de Gaza

Ter Mar 28 , 2023
Realizou-se hoje dia 28 de Março de 2023 um encontro técnico, com objectivo de harmonizar as actividades realizadas no sector até ao primeiro trimestre do ano 2023.Na ocasião foi partilhado balanço de actividades referente ao 1 trimestre, os procedimentos para a criação de uma cooperativa e o orçamento aprovado para a realização das actividades do sector.O encontro foi ministrado pelo Eng. Sérgio Uique (Delegado do IAM, IP Gaza) e contou com a participação dos Supervisores do caju ao nível dos Distritos, técnicos do IAM IP Gaza e os chefes dos viveiros num total de 22 participantes