A nova Lei do Caju, aprovada hoje na generalidade e por aclamação pela Assembléia da Republico, coloca ênfase na indústria do sector, prosseguindo a reversão de um velho e falhado paradigma do Banco Mundial, que em meados dos anos 90 empurrou Moçambique para um vasto programa de desproteção do sector, privilegiando a exportação da castanha em bruto. As consequências da medida foram drásticas: o processamento local de castanha de caju baixou para apenas 8000 toneladas. Antes da interferência do Banco Mundial, Moçambique processava 50 000 toneladas. Os economistas do banco argumentavam que a indústria de transformação nacional era insustentável, orientando […]