


O Ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Mito Albino, visitou esta quarta-feira, dia 15 de Outubro, a Sede do Instituto de Amêndoas de Moçambique, IP, e desafiou a instituição a promover a castanha de caju como estratégia para atrair investimento na Cadeia de valor do Caju e garantir o desenvolvimento do Subsector de Amêndoas.
O governante visitou os departamentos e interagiu com técnicos de cada sector para se inteirar das actividades das cadeias de valor de amêndoas e identificar intervenções que podem ser realizadas para maximizar a contribuição da castanha de caju na economia moçambicana.
O titular da pasta da Agricultura, Ambiente e Pescas realçou que um dos pilares das cadeias de valor de amêndoas é a geração de emprego, contribuição no PIB e incremento das exportações. “As acções do Subsector de Amêndoas devem gerar impactos significativos na vida dos produtores”, afirmou, acrescentando que o ministério está implementando uma abordagem de transição para uma agricultura comercial.
O ministro reconheceu que os caminhos a serem trilhados para alcançar esses resultados são difíceis; porém, frisou que o IAM, IP deve estar alinhado com os objectivos que o ministério pretende alcançar. “Não devemos ter medo de fazer mudanças. A própria fusão dos três ministérios prova, de forma clara, que temos de proceder de forma diferente nas nossas acções”, afirmou.
Na ocasião, foi apresentado ao ministro o Balanço da Campanha de Caju 2024/2025, que mereceu apreciação positiva. Na sequência, foi apresentado o Programa de Desenvolvimento da Cadeia de Valor de Caju 2025 – 2034, que visa contribuir para o aumento da produção da castanha de caju, e melhoria da capacidade de assistência técnica do sistema de monitoria da comercialização e agroindústria.
Em reação ao documento, o ministro referiu que os ciclos de desenvolvimento da cadeia de valor de caju deve ser financiado, principalmente, através das receitas próprias. Defendeu ainda que o programa deve contemplar uma linha de financiamento para a revitalização e expansão da indústria de processamento da castanha de caju. “As agro-indústrias devem estar localizadas em zonas produtoras da castanha de caju, de modo a gerarem empregos para as comunidades locais”, referiu.

